Estamos no tempo das abreviações.
Atualmente, o seres humanos abreviam praticamente tudo. Os sorrisos, a saudade, o tempo que têm com pessoas que amam, as palavras. Abreviamos o conhecimento, abreviamos a vida em virtude de prazeres mais breves ainda. O que é breve é bem-vindo, mas que seja breve por si só. Não abreviemos o intenso, interminável, eterno - ainda que breve frente à verdadeira eternidade.
Os seres humanos vêm se mostrando nada além do que deuses abreviados.
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