1 de nov. de 2013

Você é reaça, cara!

Eu sou? Sei não. Só não gosto de gente chata, falando bla bla bla toda hora, só porque conhece Focault, Dostoievski ou a caceta que for. Não sou culto a esse ponto, eu sou burro, como todo cara que questiona os militantes do socialismo, eu sou burro. Todos cheios de argumentos fundamentados em pensadores, seja nos clássicos, nos modernos, ah tanto faz. Eu sei que os meus argumentos estão fundamentos na minha experiências, nas experiências do trabalhador que acorda as 4 da manhã, trabalha doze horas e volta tarde tarde pra casa. Mas esse trabalhador não pode questionar porque é um alienado que só vê tv, assiste novela e ama o flamengo. Não tem arcabouço teórico, não entende as propostas. É burro, apenas um pobre alienado.

Mas a classe média esta aí, para salvá-lo da danação politicamente eterna, sem nem ao menos perguntar se ele quer ou mesmo fazer com que ele entenda o porque e do que precisa ser salvo. Ou seja, acaba ignorado por não falar a nova linguagem da política de esquerda, dos intelectuais, aqueles dados como heróis brasileiros. Temos como exemplo a última eleição do Marcelo Freixo, que tomou uma surra nas urnas.

Agora, eu te pergunto: como alguém quer que a parcela mais humilde da sociedade se junte à causa se a linguagem que é propagada é a linguagem da cultura de que todo esquerdista é - ou pelo menos parece - superior.

Mas é melhor não pensarem muito nisso. Afinal, eu sou reaça, cara!

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